sábado, 8 de novembro de 2014

My Wonderland: Capítulo 29: Os Hunger Games em paintball.




Quero agradecer às 12 pessoas que deram 1 minuto da sua vida para votar na sondagem do blog.Como viram, a sontagem deu 7 para o sim e 5 para o não, ou seja, vou publicar a sequela aqui no blog . Vou ser sincera: eu era mesmo para acabar com a primeira temporada, e criar uma sequela somente wattpad, mas depois começaram a surgir comentários e eu não fui capaz de o fazer sem a vossa opinião. Não parece, mas dá-me imenso trabalho publicar a web novela aqui no blog, já não basta escreve-la, mas também tenho de procurar imagens que correspondam à história, o que por vezes é difícil de encontrar. Agora aqui vai mais um capítulo de My Wonderland! *^* 


- Por favor acalmem-se! - diz uma mulher no megafone. - Queria explicar como isto funciona, e gostaria que estivessem atentos. Como sabem, são raparigas contra rapazes, e não podem ajudar outros grupos do vosso género. Se alguém for atingido na zona do colete, frente e trás, já não estará em jogo. A cor da tinta das raparigas irá ser o vermelho, e os dos rapazes azul. Lembrem-se de que quando forem atingidos, terão de voltar aqui, e tentem ter cuidado para não serem atingidos de novo: também faz parte do jogo gastarem balas de tinta em pessoas que já não jogam, assim fica mais interessante. Caso fiquem sem balas, e ainda não tenham sido acertados, apoiem-se na vossa equipa, e se já não tiverem, corram e escondam-se. Não queremos atos de violência, não atirem para a cara nem para pessoas da vossa equipa nem do vosso gênero. Vocês irão entrar na floresta, quando ouvirem um apito, é que o jogo começa, quem atirar antes, é desqualificado. Quem acabar com o gênero adversário, receberá prêmio. Por favor, vão ter com a vossa equipa. Bom jogo!


Não, eu não queria ir ter com elas. Vi ao pé de outro autocarro Jéssica, já que estávamos a planear uma coisa juntas, talvez não fosse má ideia.
- Então?  Ideias?  - pergunta logo que me vê.

- Por mais impressionante que pareça, sim. - digo, e os olhos de Jéssica começaram a faiscar. Ia contar uma breve parte do plano, quando avisto a Amy, e logo atrás, Viollet. 

- Depois falamos acerca disso. - termino, e Jéssica acinte.

- Olha lá Jéssica, entraste para a claque? - pergunto, lembrando-me que o diretor disse que uma rapariga da claque é que ia para a nossa equipa.
- Uma rapariga lesionou-se e eu aproveitei.


Fica um silêncio tenso entre nós, e eu tomo a iniciativa de ir para a fila dos equipamentos. Elas fizeram o mesmo. Amy tentava ser neutra, mas eu sabia que ela estava a fazer um grande esforço para não lacrimejar.
Colocam-me o colete à volta, os óculos, e entregam-me a arma.
- Dizem que se apenas uma equipa inteira ficar em jogo, recebem prêmio, mesmo que percam a seguir. - foi a Jéssica que quebrou o gelo.
- Então podemos nos separar das outras equipas, do tipo, "conservação", não gastamos balas desnecessárias, e escondemo-nos. - digo.
- Vocês são burras? - diz Viollet, irônica. - O objetivo disto é atirar em pessoas! Vamos ficar o jogo inteiro escondidas, só para ganhar um estúpido prêmio?  Depois é muito difícil de arranjar alguém para acertarmos. Não contém comigo.
- E tu Amy, com quem estás? - pergunto, secamente, mas mudei logo o meu tom de voz, porque queria que ela estivesse connosco. - Preferes arriscar ser acertada logo no início do jogo, ou tentar ganhar um prêmio e atirar nos restantes?



Eu sei que ela queria ficar ao lado da Viollet. A Amy queria fazer as pazes com ela, e queria discordar comigo, mas não queria logo sair do jogo, e a ideia de se esconder soava-lhe bem. Ela não falou, e eu suspiro.
- E se for assim Viollet: enquanto corremos, tu atiras em todos que estiverem atrás de nós, e aí ainda podemos ter chances. Vá lá, quer dizer, estou a tentar que dê resultado e que faças o que queres! 

- Vou pensar. - diz ela.

Tento não mostrar a minha irritação, e seguimos as outras raparigas para a floresta. Os rapazes iam ficar bem longe de nós, o que nos permitia um avanço para sair dali sem sermos atingidas. Quando finalmente chegamos ao "nosso território", a maioria das raparigas começaram a trepar árvores, e outras escondiam-se preparadas para atacar. Nós não podíamos correr sem o apito soar. Eu estava tão nervosa. Sentia-me como se estivesse nos Hunger Games.

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